Com o maior número de participantes, sexta edição explora os dados abertos da Secretaria Municipal de Educação utilizando ferramentas livres

Participantes da sexta edição dos Encontros Abertos se dividem em grupos para explorar bases inéditas da SME-SP

A sexta edição dos Encontros Abertos, na última quarta-feira (25/10), explorou bases inéditas da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo: os Microdados de Servidores e os Microdados de Matrículas. A publicação de dados dos profissionais da educação dá sequência ao Plano de Dados Abertos e apresenta o perfil dos servidores (sexo, idade, nível de formação) e os cargos-base e atual referentes aos anos de 2014 e 2016.

Cerca de 50 pessoas estiveram presentes, entre pesquisadores, jornalistas, professores da rede e gestores públicos. O Secretário Municipal de Educação Alexandre Schneider acompanhou a atividade.

No evento, Priscilla Corrêa, assessora técnica da SME-SP, apresentou os dados iniciais sobre a nova base e a Política de Transparência Ativa e Dados Abertos. Pelo grande número de registros que as bases de microdados têm, já que são o maior nível de desagregação possível de um dado, é necessária a utilização de softwares estatísticos para o melhor manuseio das bases.

Apresentação de Leonardo Barone, pós-doutorando do Departamento de Ciência Política da USP (DCP-USP) e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisa e Planejamento (Cebrap)

Leonardo Barone, pós-doutorando do Departamento de Ciência Política da USP (DCP-USP) e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisa e Planejamento (Cebrap) apresentou aos participantes ferramentas R e o RStudio para extração de dados, em conjunto com Alexia Aslan, programadora e graduanda em Ciências Sociais na USP (o material da apresentação pode ser acessado no repositório GitHub).

Referência no ensino da linguagem, Barone é pai de um aluno matriculado em um centro de educação infantil da rede municipal e atuante no conselho da unidade. Ele ofereceu o minicurso de forma voluntária.

O programa, segundo Barone, exige pouco tempo de estudo para se familiarizar, mas, “como não se aprende programação vendo alguém programar, mas programando”, os participantes se dividiram em três grupos para colocar a mão na massa com auxílio de membros da SME-SP, de Barone e de Alexia.

Em breve, a base estará disponível no Portal de Dados Abertos, já incorporando as sugestões de melhoria propostas pelos participantes.