A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo (SME-SP), em parceria com a Representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco no Brasil), lançou nesta sexta-feira, 8 de dezembro, o “Prato Aberto – Comida Boa Não Tem Segredo”. A ferramenta é resultado do primeiro Ciclo de Inovação do Pátio Digital, iniciativa de Governo Aberto da secretaria (patiodigital.prefeitura.sp.gov.br).
A plataforma, que pode ser acessada em pratoaberto.sme.prefeitura.sp.gov.br, é projetada para funcionar em computadores e dispositivos móveis como tablets e celulares. A ferramenta permite a consulta dos cardápios por dia e por escola, com visualização no mapa. É a primeira vez que os cardápios são divulgados por unidade escolar — até hoje, modelos de cardápio por tipo de gestão eram publicados no Diário Oficial.
“Esta ferramenta inédita consegue reunir dois pontos fundamentais, a transparência dos processos e a partipação das famílias, tudo para melhor ainda mais a alimentação nas escolas”, afirma o secretário da Educação, Alexandre Schneider.
Além de facilitar a consulta dos cardápios, a plataforma permite a avaliação da qualidade das refeições e prevê interação com usuários via Facebook e Telegram, por meio de um assistente virtual, o Robô Edu.
O aplicativo foi desenvolvido por meio de um desafio aberto para equipes de todo o país. Foram nove finalistas da 1ª Seleção de Inovação Tecnológica do Pátio Digital, que tinha como desafio melhorar a disponibilização de informações sobre o cardápio escolar por meio da criação de um aplicativo. O grupo vencedor, formado por Guilherme Cordeiro, Maurício Longato, Vitor Makiyama e Lucas Santos, passou os últimos quatro meses desenvolvendo o aplicativo Prato Aberto.
Por trás dos códigos – Guilherme Cordeiro, líder da equipe vencedora e consultor de empresas, foi quem levou o grupo para o primeiro Encontro Aberto, evento mensal do Pátio Digital para discutir tecnologia e políticas públicas. Ele relata que ficou surpreso com a apresentação sobre a gestão da merenda escolar. “Quando vi a apresentação (sobre dados da alimentação, no Pátio Digital), aquilo me impressionou. Não tínhamos ideia do tamanho daquilo tudo.” Cordeiro se refere aos mais de 995 mil crianças e jovens atendidos e as 3.220 escolas envolvidas que se dividem em três tipos de gestão: direta, mista ou terceirizada. São mais de 2 milhões de refeições diárias.
A dimensão dessa operação passou então a nortear a equipe: “depois disso o nosso foco foi ‘como ajudar sem gerar problemas?’. Essa foi nossa preocupação, não gerar um grande custo. Porque não adianta chegar com uma solução que demanda muitas pessoas para gerenciar depois de lançado”, conta Longato.
Dessa perspectiva surgiu o bot, um atendente virtual com capacidade de responder a boa parte das demandas sem operação humana, programado para personalizar suas respostas. “Muitas pessoas serão atendidas pela mesma inteligência, mas da melhor forma que serve especificamente para ela”, explica Longato.
Enquanto a quantidade de dados era um dos maiores desafios para a criação do aplicativo, um dos ganhos mais importantes, segundo a avaliação da equipe desenvolvedora, é o estabelecimento de um canal de comunicação adequado entre a população e a gestão pública.
Pátio Digital – O projeto, criado em parceria com a Unesco no Brasil, promove o uso da tecnologia e da informação em torno das políticas educacionais. O projeto atua em três eixos: transparência e dados abertos, colaboração governo-sociedade e inovação tecnológica. São disponibilizados dados para acompanhamento da sociedade, realização de encontros mensais e o uso da tecnologia para aproximar o poder público da população. Acesse:patiodigital.prefeitura.sp.gov.br
Gestão da alimentação escolar – Paralelamente ao desenvolvimento do aplicativo, o Pátio Digital publicou a página temática Prato Aberto (patiodigital.prefeitura.sp.gov.br/pratoaberto/), em que se explica o funcionamento do sistema de gestão da alimentação escolar em São Paulo, expõe os principais números e apresenta os documentos mais relevantes publicados sobre a área nos últimos tempos.
Fonte: Portal SME
Boa Tarde!
As crianças com dieta especial , infelizmente sofrem com monotonia da oferta de alimentos. A EMEI que meu filho estuda só oferecem para ele maça, banana e melão. Sucos in natura…somente os das frutas fornecidas…ou seja…maçã e melão… Até quando a PMSP vai permitir em contratos a distribuição apenas de algumas frutas??? Tive reunião com CODAE e DEjund…confirmaram isso…não existe maiores opções de frutas para o meu filho!!! Por favor …colocar em pauta a situação da monotonia de alimentos. Não fiquei convencida com a fala da fruta da estação e do armazenamento…pra mim são desculpas. Vejo que existe falha alimentação SIM!!! As escolas estão recebendo muita maça e banana…esse o resumo!!! Não é certo!!!